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Série II / Número 110 / Volume
Setembro 2008
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DOI: 10.52590/M3.P639
Este ano, o início das aulas ao nível do Ensino Básico e Secundário (acompanhado do lançamento “com pompa e circunstância” da nova coqueluche do Plano Tecnológico – o Magalhães) decorreu sem grandes perturbações (ou com menor perturbação do que tem acontecido em anos anteriores).
A reunião tinha como tema “Between science and industry” e contou com a presença de dois oradores vindos do meio industrial: o Prof. Michael Dröscher, director de inovação e gestão química da EVONIK, e o Dr. Gernot Klotz, director executivo de inovação e desenvolvimento do European Chemical Industry Council (CEFIC).

A forma como os jovens vêem a Química é cada vez mais deturpada e descontextualizada da realidade. Encaram-na como uma disciplina muito teórica, feita só de fórmulas e nomes de substâncias estranhos e que não se concretizam no seu quotidiano.


O estudo da dureza de uma água está preconizado no programa da disciplina de Física e Química A (nível 2) para o 11º ano [1] de escolaridade, no ponto 2.4.1- A solubilidade e o controlo da mineralização das águas:
A partir da segunda metade do século XVI, sob a influência de Paracelso (1493-1541) e J. B. Van-Helmont (1579-1644), a prática da Química foi totalmente enquadrada na arte médica, constituindo o que fi cou conhecido por medicina espagírica, iatroquímica ou farmacoquímica.
Lecciono, há já alguns anos, uma disciplina – Estequiometria Industrial – cujo tronco principal é a realização de balanços mássicos e energéticos em sistemas em estado estacionário. A disciplina dirige-se a alunos das licenciaturas de Química Industrial e Engenharia Química.
No passado recente, têm sido publicitados na literatura científi ca da Química Verde (QV) novos compostos, reacções químicas, processos de realizar sínteses de compostos, etc., como sendo verdes – mas que, em segunda análise, se verifi ca que, embora envolvam melhorias quanto a certos aspectos da química usada (ambientais, de segurança, etc.), ignoraram outros, mantendo-os ou piorando-os.
São considerados biocombustíveis as substâncias combustíveis produzidas a partir da biomassa e neles se incluem o biodiesel (monoalquiléster de ácidos gordos - FAME), o bioálcool (etanol) e o biogás (mistura de metano e CO2).
A Sociedade Portuguesa de Química é uma sociedade científi ca que “tem por objecto promover, cultivar e desenvolver, em Portugal, a investigação, o ensino e a aplicação da Química” (Estatutos da SPQ) e cujos sócios potenciais são, naturalmente, todos os que obtiveram formação nesta disciplina. Prestes a completar o seu 1º Centenário [1911-2011], a SPQ decidiu iniciar um estudo de caracterização da situação dos químicos em Portugal.