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Série II / Número 32 a 33 / Volume
Junho 1988
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DOI: 10.52590/M3.P557
Devotado à análise química dos mixtos, com uma tecnologia altamente baseada no uso do fogo em graus diversos, o químico farmacêutico do século XVII e inícios do século XVIII acabou por se interrogar sobre a natureza do fogo e calor e dos elementos que obtinha na resolução dos mixtos com que trabalhava. Os produtos obtidos a partir de destilações sucessivas nem sempre se apresentavam homogéneos e muitos deles eram susceptíveis de serem decompostos. Impunha-se questionar a sua natureza. Seriam eles realmente corpos simples?
Nos últimos vinte e cinco anos, o ensino universitário tem sido procurado por todas as classes socioeconómicas. A diversidade da população estudantil resultante levantou o problema do ensino de estudantes com diferentes interesses, modos de aprendizagem e capacidades.
O vosso amigo Florêncio Vesúvio está mesmo a precisar de uma bolsa de estudo, para estagiar junto de um humorista de reconhecida valia. Está a ficar esgotado! Vejam lá que só tinha conseguido esta piada...
Usamos o vocábulo «energia» tão frequentemente e, por vezes, tão despreocupadamente no tocante aos seus vários sentidos, que necessitamos dum pouco de reflexão para darmos conta de que ele corresponde, afinal, a um dos conceitos científicos mais sofisticados criados pela mente humana.

Quando iniciei a minha actividade científica, quinze anos atrás no IST, existiam 2 Catedráticos de Química com Doutoramento. Por essa altura chegaram do Estrangeiro, um punhado de doutorados, que proveitando as condições favoráveis na altura criadas, nomeadamente no Complexo Interdisciplinar, conseguiram, em meia dúzia de anos, impôr-se à velha geração de Catedráticos.


Os diuréticos são úteis no tratamemto de uma série de doenças associadas com retenção anormal de sal e água, nos compartimentos extracelulares, edema, e que pode estar relacionado com insuficiência cardíaca e cirrose. Em geral um diurético é um agente que leva a uma excreção aumentada de ião sódio e consequentemente, de água.


Neste trabalho, socorremo-nos de alguns diagramas para caracterizar os vários níveis sequenciais em que o tema em epígrafe se pode desenvolver e detemo-nos em certos pontos para uma breve discussão.
A compreensão da ligação química numa molécula diatómica apoia-se, essencialmente, no reconhecimento das forças electrostáticas atractivas entre electrões e núcleos, capazes de equilibrar as forças repulsivas entre os núcleos. Conforme as suas posições, um electrão pode ter um efeito ligante ou um efeito antiligante (sendo, também, desde logo concebível a existência de electrões não-ligantes). A intensidade da ligação depende, portanto, do balanço entre electrões ligantes e antiligantes.
Sistema epistémicos e Ciências - Do Noviciado da Cotovia à Faculdade de Ciências de Lisboa (Ana Luisa Janeira, Imprensa Nacional-Casa da Moeda, Estudos Gerais, Série Universitária, Lisboa 1987).